LITERATURA INDÍGENA É DISCUTIDA NO FAZER LITERÁRIO/SESC - 20º Bienal Internacional do Livro S.P

Postado no Blog do Sesc em 21 de Agosto.
http://fazerliterario.blogspot.com/

Notícias da Bienal - 15 de agosto de 2008
LITERATURA INDÍGENA É DISCUTIDA NO FAZER LITERÁRIO
O escritor Daniel Munduruku foi um dos convidados do projeto do Sesc São Paulo neste segundo dia da Bienal do Livro.Nativo dos Mundurukus, Daniel levou ao público o olhar indígena sobre a sociedade, além de contar um pouco da história do índio no Brasil e esclarecer dados sobre sua nação.“As pessoas tem um conceito errado, muitas vezes até repassado nas escolas, sobre a origem e a cultura do índio. O papel da literatura de gênero vem justamente tentar ajustar essa imagem”, comentou.Segundo ele, todas essas mudanças que ocorrem no mundo, aliadas à tecnologia, e a permanência desse pensamento sobre os nativos geram uma crise de identidade entre os indígenas.“O povo indígena teve que se adaptar à sociedade, mas todos os dias se impõe e se organiza para manter a sua cultura, respeito e conhecimento adequado”, explicou.Daniel propôs ainda ao público que descobrisse qual o único dos 27 Estados brasileiros que não tem a presença de uma nação de índios. Em meio a várias tentativas, Munduruku respondeu que era o Estado do Piauí.“Muitas pessoas pensam logo em alguma região do sul, mas não sabem que lá tem uma das maiores comunidades indígenas”, comentou.Daniel é formado em Filosofia e mestrando em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Foi professor da rede estadual e particular de ensino e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo.O autor esteve na Europa diversas vezes como convidado em conferências sobre a cultura indígena e ministrou oficinas culturais.É professor da Fundação Peirópolis e autor de Meu avô Apolinário, Coisas de Índio, Histórias de Índio e O Banquete dos Deuses, entre outros.Daniel coordena na Editora Fundação Peirópolis a Coleção Memórias Ancestrais, série de livros infantis que resgata mitos e lendas das diversas nações indígenas brasileiras.
Fonte: Site Oficial da Bienal

Notícias da Bienal - 15 de agosto de 2008
MARÇAL AQUINO NO FAZER LITERÁRIOO estande do Sesc SP oferece aos visitantes da Bienal do Livro um pouco da programação e da atmosfera das unidades do Sesc.Alguns projetos, como o Fazer Literário, trazem autores para conversar com o público sobre suas obras. No último dia 14, Marçal Aquino, que é jornalista, escritor e roteirista de filmes como “O Invasor”, “Crime Delicado”, “Cão sem Dono” e “O Cheiro do Ralo” foi o convidado.No encontro, ele falou sobre suas obras e o incentivo e o ingresso de jovens e adultos à leitura por meio de diversos projetos.“A leitura é um ato que também depende de estímulo e motivação. Muitos jovens e adultos são conquistados pelos livros após participarem de atividades do Sesc e outros projetos, o que é muito importante, pois aos poucos a consciência dessas pessoas vai mudando e melhorando”, diz Aquino.“Fazer Literário” é um projeto desenvolvido pelo Sesc Catanduva que promove a leitura por meio de oficinas, filmes e diversas atividades envolvendo escritores, cineastas, estudantes e professores.No bate-papo, Aquino revelou também que seu livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios ganhará um filme. O longa-metragem será gravado a partir de setembro na região do Pará, com um investimento de R$ 6 milhões.
Fonte: Site Oficial da Bienal

Espaço SESC SP – 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo - 14 a 24 de Agosto de 2008
Abrangendo uma diversidade temática nas áreas de cultura, artes, esportes, ciências sociais, educação, filosofia, terceira idade, história e meio ambiente, os livros das Edições SESC SP são fruto do desdobramento de ações e projetos desenvolvidos pela instituição.Além dos livros e outros produtos culturais, como CDs e DVDs, o estande do SESC SP oferece aos visitantes da Bienal do Livro um pouco da programação e da atmosfera das unidades do Sesc. Assim, os projetos Fazer Literário e Sempre um Papo trazem autores para conversar com o público sobre suas obras; o projeto Tertúlia, que também é um programa do SESCTV, convida um escritor a falar sobre outro; Cartografia Literária promove debates com foco nos aspectos sociais da literatura; De Quem é Essa História? apresenta narrações de livros infantis de autores consagrados; e Com a Palavra traz autores para discutirem temas suscitados por suas obras. Apresentada em uma arena dentro do estande ambientado como livro, a programação conta ainda com debates sobre temas que norteiam a ação sociocultural e de educação permanente desenvolvidas pelo SESC; pequenas apresentações de música, teatro e dança; e lançamento dos livros Pod Minoga –A arte de brincar no palco sem pedir licença, de Sílvia Fernandes (org.); Tokyogaqui – Um Japão imaginado, de Christine Greiner e Ricardo Muniz Fernandes (org.); Fotografia de palco, de Lenise Pinheiro; Dos escombros de Pagu – Um recorte biográfico, de Tereza Freire; e Psicologia Cultural da Mídia, de Giuseppe Minnini. Confira a programação.
Postado por Paula às 3:24 PM 0 comentários