sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aldeia urbana recebe exibições do Vídeo Índio Brasil 2010

Por meio do audiovisual os indígenas da Marçal de Souza conhecem mais sobre culturas de outras comunidades com índios no país

A 3ª Edição do Vídeo Índio Brasil (VIB) também vai até as comunidades indígenas. São várias as aldeias no país que vem recebendo as sessões de exibição do projeto, como a Marçal de Souza, localizada no perímetro urbano de Campo Grande (MS), cidade sede do VIB.

Entre as produções exibidas, animações para as crianças e documentários para os jovens. “O mais impressionante para eles foi comprovar que de fato existem vários povos indígenas. Principalmente as crianças que muitas vezes pensam só existir índios que são das aldeias deles”, resumiu sobre a experiência, Itamar Jorge Pereira, professor da Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira “Tumune Kalivono” (Criança do Futuro) que exibe a programação na aldeia urbana.

As várias línguas faladas pelos índios também chamou a atenção dos jovens estudantes, segundo o professor. “A gente está acostumado a ver o índio de um jeito diferente na TV, como se fosse sempre bicho do mato. Mas nos documentários que foram exibidos até agora no Vídeo Índio é possível identificar as culturas, o modo de viver das comunidades, em várias regiões do Brasil”, comparou o professor, que é Terena.

De acordo com a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura existem hoje no Brasil 270 etnias mapeadas e a estimativa é de que há mais 50 povos não contatados. Ao todo, eles falam 180 línguas diferentes.

São duas sessões diárias até sábado (dia 07/08) na aldeia Marçal de Souza, apenas para os alunos da Escola Sulivan Silvestre Oliveira. Para o público, em geral, na cidade Campo Grande o Vídeo Índio Brasil acontece no CineCultura (Pátio Avenida na Afonso Pena, 5.420), também até sábado, com a realização do Seminário “A imagem dos povos indígenas no século 21”, às 14h30min e exibição de filmes às 17h30min e às 19h30min. Toda programação tem entrada franca. 

Fonte: MS Notícias

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